Seminário reúne profissionais de todo o Brasil para discutir Educação e Inclusão de pessoas com necessidades específicas
Sexta-feira, 12 de abril de 2013
Última modificação: Terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Aconteceu na última sexta-feira, 12 de abril, o Seminário Nacional sobre Educação e Inclusão de Pessoas com Necessidades Específicas. O evento aconteceu no campus I do CEFET-MG, sob o comando da Diretoria de Extensão e Desenvolvimento Comunitário (DEDC), Cooordenação Geral de Relações Étnico-Raciais Inclusão e Diversidades (CGRID) e Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE).
As palestras visaram discutir práticas de profissionais e pesquisadores dedicados à inclusão e ao atendimento às pessoas com necessidades educacionais especiais. Houve também a exposição de produtos de tecnologia assistiva, feira de livros temáticos e artesanato.
Abertura
Na abertura do evento, membros da diretoria do CEFET compuseram a mesa. O Prof. Eduardo Henrique Copolli apontou ações já desenvolvidas na instituição, como o programa Pró-Acesso que capacita pessoas com necessidades específicas. Citou também o convênio com a Federação Nacional de Educação de Surdos (FENEIS) para concessão de bolsas de iniciação científica para alunos com necessidades específicas. “Sociedade justa é uma sociedade responsável por todos seus cidadãos”, declarou.
A Prof. Silvani Valentim complementou a fala de Copolli, falando sobre o ápice na consolidação da implantação do CGRID.
Ações Inclusivas do NAPNE no CEFET-MG
A Prof. Percília Melgaço ficou responsável pela apresentação da mesa e mencionou as ações inclusivas do NAPNE no CEFET-MG, dentre elas uma parceria entre CEFET-MG e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que trouxe o curso de LETRAS/LIBRAS. Ela relembrou a participação de um coral de cegos do Instituto São Rafael na última Semana de Ciência e Tecnologia do CEFET-MG e do curso de ceramistas e pintura imobiliária para deficientes intelectuais que aconteceu no Campus VI. Os estudantes aprenderam a nivelar e manusear equipamentos que eles nunca haviam mexido antes. Foram 30 alunos inscritos e 50% deles arrumaram empregos após as aulas. Percília declarou que não foram os discentes que tiveram que se adaptar ao curso, mas sim o curso que se adaptou a eles.
Políticas de Inclusão e as experiências da ANEI
Franclin Nascimento, presidente da Associação Nacional de Educadores Inclusivos participou como painelista e defendeu a importância de se adequar e ambientar as instalações para melhor receptividade de funcionários portadores de necessidades específicas.
A palestra do Prof. Gustavo Azevedo, do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) ressaltou a importância da inclusão social na educação brasileira e falou sobre o projeto Unintur, que visa universalizar o turismo e torná-lo mais acessível para os portadores de deficiência física.
O Prof. Dalmir Pacheco, possui necessidades específicas físicas, falou sobre os projetos de promoção da acessibilidade no Instituto Federal do Amazonas (IFAM). Muitos cursos com objetivo na inclusão dos indivíduos com necessidades específicas nas mais diversas atividades profissionais foram feitos no Instituto. Além disso, os projetos Tupã e Arumã focaram na capacitação de pessoas para lidarem com a educação inclusiva. Segundo ele, acessibilidade arquitetônica do IFAM também foi melhoradae as medidas atingiram mais de 7 mil pessoas. Para saber mais sobre a promoção da acessibilidade no IFAM clique aqui.
O Prof. Rodrigo Cainelli, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS), desenvolveu diversos artefatos de tecnologia assistiva que foram produzidos no IFRS e de baixo custo, como mouses, teclados, acionadores, sistema de automação de residência, ponteira de bengala que identifica poças d’água, etc. Clique aqui para saber mais sobre estes instrumentos elaborados no instituto.
O Prof. Franclin Nascimento, do Instituto Federal de Brasília, fechou a mesa discutindo a importância da tecnologia assistiva preparada para atender cada tipo de necessidade específica. Ele falou também da falta de estrutura de lugares que já deveriam estar preparados para lidar com os deficientes.
Secretaria de Comunicação Social / CEFET-MG