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Anais do 1º Seminário Nacional Afirmação das Diversidades 2014
Quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
Última modificação: Quinta-feira, 21 de dezembro de 2017
- GT01 – Educação Inclusiva, Empregabilidade e Mercado de Trabalho.
– O ENSINO DE QUÍMICA E A INCLUSÃO: O QUE TEMOS FEITO?
Alison Antonio Alves – Universidade Federal de Minas Gerais; Amanda Souza Barcelos – Universidade Federal de Minas Gerais e Ana Luiza de Quadros – Universidade Federal de Minas Gerais
Há mais de uma década as escolas brasileiras vem enfrentando o desafio da inclusão de estudantes que apresentam algum tipo de necessidade especial. A educação inclusiva é assegurada desde a Constituição de 1988, que garante condições de acesso e permanência na escola, sem qualquer tipo de discriminação.
A discussão em torno de questões que envolvem a educação inclusiva foi dinamizada a partir da realização da Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, no ano de 1994, em Salamanca, sob promoção da Organização das Nações Unidas. Desta conferência, surgiu a Declaração de Salamanca, que visava dar visibilidade a pouca atenção que alunos portadores de necessidades educacionais especiais recebiam nas instituições de ensino regular. O Brasil, como país signatário, propôs-se a buscar um sistema educacional inclusivo. A partir de então, a educação inclusiva passou a fazer parte da Lei Orgânica maior da educação: Lei nº 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
A vivência em um curso de licenciatura fomentou algumas duvidas e discussões sobre o modelo atual do ensino de Química e sobre sua efetividade quando realizado com estudantes portadores de baixa ou nenhuma acuidade visual. Sentimo-nos desfiados a tentar entender como estes portadores de necessidades especiais se apropriam do conhecimento químico. Este trabalho teve como intenção investigar como o ensino de química é oferecido a estudantes portadores de baixa acuidade visual, considerando o ponto de vista dos próprios estudantes.