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CEFET-MG

21 de setembro – Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência no CEFET-MG

Quinta-feira, 21 de setembro de 2017
Última modificação: Sexta-feira, 22 de setembro de 2017

O dia 21 de setembro marca o início da primavera, a estação das flores, renascimento, renovação e luta. As pessoas com deficiência são motivadas a lutarem pela construção de uma sociedade inclusiva, onde podem viver de forma igualitária e sem preconceitos, e assim florescer. Esta data foi instituída em 2005, por meio da Lei n° 11.133, e escolhida pela proximidade do início da Primavera e o Dia da Árvore, representando o nascimento das reivindicações de cidadania e igualdade de condições.

Para que a inclusão ocorra da maneira mais ampla possível, é necessária uma cultura de inclusão e que a instituição esteja preparada para romper com barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais, adaptando-se, assim, às necessidades educacionais específicas para que as pessoas com necessidades educacionais específicas sejam de fato e de direito incluídas.

O Núcleo de Atendimento às Pessoas com necessidades Educacionais Especificas (NAPNE), da Coordenadoria de Gênero, Relações Étnico-Raciais, Inclusão e Diversidades (CGRID/CEFET-MG) objetiva preparar a instituição para receber alunos com deficiência, superdotados/altas habilidades e com transtornos globais do desenvolvimento que necessitam de ações educativas específicas. Possibilitar a adaptação curricular, o diálogo com as famílias, com discentes e com coordenadores de curso, chefes de departamento, Coordenação Pedagógica e Coordenação de Política Estudantil tem sido uma tarefa da equipe do NAPNE.

O NAPNE objetiva, também, dar o suporte necessário para a permanência do alunado na instituição com qualidade e oportunidade de realização educacional. É uma das funções do Núcleo, também, enraizar na cultura institucional do CEFET-MG o respeito á diversidade e à inclusão. As pessoas com deficiência e necessidades educacionais específicas têm direito à convivência não segregada e ao acesso aos recursos disponíveis na instituição. Portanto, é fundamental que sejam desenvolvidas e viabilizadas Tecnologias Assistivas, recursos e serviços que visem facilitar o desenvolvimento de atividades diárias pela pessoa deficiente.

Sabemos que as tecnologias estão contribuindo para a inclusão social e para pessoas com deficiência de uma forma diferenciada e destacada, mas precisamos, também, observar o bem estar em seu contexto geral. A pessoa com deficiência está no mundo e precisa sentir-se e ser de fato uma cidadã.

Para marcar o dia de Luta da Pessoa com Deficiência, a CGRID lança a campanha CEFET-MG: LUGAR DA DIVERSIDADE. A campanha conta com cartazes com imagens que descrevem diversas situações. Para acessar o material na íntegra, CLIQUE AQUI.

 

campanha

 

CEGUEIRA
Uma pessoa usa óculos escuros em um dia chuvoso e começa a ler um livro em branco com o apoio dos dedos. É normal? Sim.

Trata-se de uma pessoa com cegueira que utiliza o Sistema Braille para leitura. Os óculos escuros, independente do tempo ensolarado ou chuvoso, protegem o globo ocular e também servem como acessório estético para os cegos.

O CEFET-MG e a Lei 13.146/15 asseguram a oferta do Sistema Braille e o uso de recursos de Tecnologia Assistiva na educação. No Brasil, 6,5 milhões de pessoas possuem deficiência visual. 582 mil são cegas. (IBGE, 2010)

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BAIXA VISÃO
Uma pessoa, aparentemente cega e usando uma bengala, senta no lugar reservado do ônibus. Tudo bem, né?! Mas, aí, ela abre um livro e começa a ler. Você se sentiria enganado?
Ela pode ser uma pessoa com baixa visão. São indivíduos que podem ter dificuldades para enxergar a certa distância, para reconhecer outras pessoas… Caminhar fica mais difícil: podem ocorrer tropeços, esbarrões e, por isso, essas pessoas usam a bengala verde como uma forma de identificá-las e diferenciá-las daquelas totalmente cegas, que usam bengala branca. É um modo de garantir que elas possam se locomover e ter seus direitos garantidos, como preferência em filas e lugares reservados. Respeite.

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SURDEZ
Um aluno entra na sala de aula acompanhado de uma pessoa que gesticula juntamente com a fala do professor. Em um momento de prova, esse aluno dialoga com o acompanhante. Você
ficaria incomodado?
Não deveria! Trata-se de um aluno surdo que necessita de um Tradutor Intérprete de Libras para ter acesso às informações. Os surdos, em sua maioria, apresentam dificuldades com a Língua Portuguesa e o intérprete busca traduzir os sentidos da linguagem, sem que haja perda de informações ou distorções.
De acordo o IBGE (2010), 1,7 milhão de brasileiros tem grande dificuldade para ouvir e 344, 2 mil são surdos.
O CEFET-MG e a Lei 13.146/15 asseguram a oferta de educação bilíngue, em Libras como primeira língua e na modalidade escrita em língua portuguesa como segunda língua.

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DEFICIÊNCIA MOTORA
Você chega ao campus e não compreende o porquê da instalação de um elevador na portaria, afinal as escadas de acesso têm apenas três degraus.
Compreenda: você pode usar as escadas, mas há pessoas com deficiência motora que necessitam de recursos de acessibilidade para ter mais autonomia e facilidade de locomoção. Isso inclui: portas mais amplas para o trânsito de cadeira de rodas, carteiras maiores para alunos deficientes, banheiros adaptados,
rampas de acesso etc.
No Brasil, a deficiência motora é a segunda mais relatada pela população e atinge 13,2 milhões de pessoas. (IBGE) A Lei 13.146/15 e o CEFET-MG asseguram acessibilidade a todos os estudantes e demais membros da comunidade acadêmica às edificações, ambientes e atividades de ensino.

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DISGRAFIA
Dia de prova: um estudante entra na sala de aula e, sem nenhum constrangimento, abre seu notebook. Todos sabem que é norma da Instituição não utilizar aparelho eletrônico durante as avaliações. Você se sentiria injustiçado? Seja compreensivo! Essa pessoa pode ter disgrafia, que é um transtorno, comprovado por laudo de profissional especializado, que compromete a qualidade da escrita.
Por esse motivo, esses alunos precisam utilizar um computador para realizar as atividades propostas em sala de aula para que o professor o compreenda.
O CEFET-MG e a Lei 13.146/15 asseguram recursos de acessibilidade e de Tecnologia Assistiva adequados, previamente solicitados pelo estudante com deficiência.

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DISLEXIA
Em um determinado momento da aula, o professor pede a uma aluna que faça a leitura do texto em voz alta, mas ela se recusa. Que falta de respeito, você pensa.
Não julgue. Essa pessoa pode ter dislexia, transtorno que diminui a competência dos indivíduos na leitura e na ortografia. Essa incapacidade não faz dela menos inteligente que os demais alunos.
De acordo com o Instituto ABDC, instituição voltada a jovens com dislexia, 5% dos brasileiros apresentam esse transtorno.
O CEFET-MG e a Constituição Federal/1988 asseguram que a educação é um direito de todos e deve visar o pleno desenvolvimento da pessoa.

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TDAH

O professor pede que os alunos façam silêncio diversas vezes. Mas um deles insiste em continuar conversando e faz perguntas de conteúdos que o professor acabou de explicar. Que
aluno inconveniente, você pensa.

Mas já parou para refletir que ele pode agir dessa maneira de forma involuntária? Essa pessoa pode ter um transtorno neurobiológico denominado Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH), cujos sintomas incluem desatenção, inquietude e impulsividade. Segundo pesquisas da USP e das universidades federais do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul (ano), 250 mil adolescentes e crianças sofrem do transtorno sem saber do que se trata.
Além disso, R$ 2 bilhões são gastos por ano em tratamentos inadequados dessas pessoas. O CEFET-MG e a Constituição Federal/1988 asseguram que a educação é um direito de todos e deve visar o pleno desenvolvimento da pessoa.

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TEA – Transtorno do Espectro Autista
Uma aluna quase não conversa em sala de aula, e, de repente, faz um apontamento ao professor com muita franqueza, um comentário sobre o visual da professora ou sobre a forma
como ela conduz a sala de aula. Os estudantes pensam: nossa, que comportamento grosseiro!
Essa estudante pode apresentar Síndrome de Asperger ou Autismo inseridos na classificação de Transtorno do Espectro Autista (TEA) – Quem possui essa condição tem dificuldade com
interações e situação sociais e, em muitas das vezes, se comporta de forma diferente no dia a dia.

Segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, uma a cada 50 crianças sofrem com o autismo (ano). No Brasil, estima-se que 90% das pessoas com esse transtorno não tenham sido ainda diagnosticados. O CEFET-MG e a Lei 12.796/13 asseguram educação na rede de ensino regular para alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

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BAIXA VISÃO
Uma pessoa, aparentemente cega e usando uma bengala, senta no lugar reservado do ônibus. Tudo bem, né?! Mas, aí, ela abre um livro e começa a ler. Você se sentiria enganado?
Ela pode ser uma pessoa com baixa visão. São indivíduos que podem ter dificuldades para enxergar a certa distância, para reconhecer outras pessoas…
Caminhar fica mais difícil: podem ocorrer tropeços, esbarrões e, por isso, essas pessoas usam a bengala verde como uma forma de identificá-las e diferenciá-las daquelas totalmente cegas que usam bengala branca. É um modo de garantir que elas possam se locomover e ter seu direitos garantidos, como preferência em filas e lugares reservados. Respeite.